Relativo à aprovação dos projetos de lei de despenalização da morte medicamente assistida.

 

A Assembleia da República votou hoje pela terceira vez a lei da eutanásia. Pela terceira vez um grupo maioritário de deputados decidiu dar total prioridade a uma lei contestada por muitos portugueses (não sabemos quantos porque os políticos recusaram-se sempre a colocar essa questão aos eleitores e, em campanha eleitoral, omitiram o debate sobre a questão).

É lamentável que num momento tão critico como o que vivemos, humana e socialmente, e com inúmeras e urgentes medidas de proteção e cuidado da vida e dos mais frágeis, se aprove um projeto lei que viole o direito à vida, direito constitucional que deve ser defendido em todas as dimensões pelo Estado e Instituições governamentais.  

O Instituto das Irmãs Hospitaleiras, que há 141 anos se dedica a cuidar de pessoas com doença mental e sofrimento psíquico, os mais frágeis da sociedade, disponibiliza nas suas Unidades de saúde, cuidados paliativos que faltam ao Estado, e lamenta profundamente esta reiterada votação dos deputados que, na Assembleia da República, não deveriam ser mais do que representantes dos portugueses. Especialmente dos mais frágeis.

Reafirma a sua total oposição à legalização da eutanásia e do suicídio assistido e distancia-se das medidas politicas que não defendam a vida humana, sua dignidade inviolável e sagrada. Continuaremos a trabalhar diariamente no acompanhamento e cuidado das pessoas em sofrimento, e tudo faremos para humanizar a vida dos que mais sofrem na nossa sociedade.

Perante esta votação que carece ainda da apreciação do Senhor Presidente da República, o Instituto, tal como já o fez no passado, vai convocar diversas instituições da sociedade portuguesa para que façam sentir junto do Presidente o seu empenho e apelo para que a lei da Eutanásia não venha a ser uma realidade em Portugal.

Comunicado Irmãs Hospitaleiras

 

Irmãs Hospitaleiras | Unidades de Saúde

A Ciência de Cuidar.

SIGA-NOS

Marcações

Subscreva
a nossa newsletter

Pagina Consultas