Hoje, assinalamos com especial significado o Dia Internacional da Mulher, uma ocasião que nos convida a uma profunda reflexão sobre as conquistas, desafios e a importância do papel da mulher na sociedade. As Irmãs Hospitaleiras aproveitam esta data emblemática para prestar homenagem a duas mulheres extraordinárias, verdadeiras pioneiras no cuidado e atenção aos mais necessitados: a Venerável María Josefa Recio e María Angustias Giménez, as fundadoras da nossa congregação.
Em 1881, ao lado de São Bento Menni, estas mulheres notáveis deram origem à Congregação das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus. A missão delas era clara: ajudar mulheres que enfrentavam doenças mentais, desafiando o abandono e a exclusão social. Maria Josefa e Maria Angustias dedicaram-se à libertação misericordiosa de outras mulheres, revelando uma autêntica vocação hospitaleira.
O Papa Francisco, ao falar sobre o valor e a capacidade das mulheres, destacou que “A mulher tem a capacidade de falar três linguagens juntas: a linguagem da mente, a linguagem do coração e a linguagem das mãos. E ela pensa o que sente, sente o que pensa e faz, faz o que sente e pensa.” Inspiradas por estas palavras, as Irmãs Hospitaleiras reconhecem a sua missão de servir aqueles que sofrem, utilizando as suas mãos, mentes e corações. O nosso trabalho concentra-se em proporcionar acolhimento, assistência integral e cuidados especializados a pessoas que enfrentam doenças mentais, deficiências intelectuais e outras condições, sempre priorizando os mais vulneráveis e necessitados, seguindo o exemplo das nossas fundadoras.
Que a Mãe Maria, a primeira Hospitaleira, nos guie no caminho da hospitalidade, para que possamos continuar a acompanhar os nossos irmãos e irmãs nos momentos difíceis, aprendendo a descobrir as necessidades dos outros, mesmo quando não são expressas.
Continuemos a trabalhar juntos por um mundo mais justo, solidário e humano, onde a hospitalidade seja um lugar comum!
Irmãs Hospitaleiras
A ciência de cuidar
