Para o Dia Mundial do Doente, celebrado a 11 de fevereiro, na sua XXXIII edição, o tema escolhido foi “A Esperança não Engana” (Rm 5,5), um trecho da Carta de São Paulo aos Romanos que nos convida a confiar plenamente no amor de Deus, mesmo diante da dor e da enfermidade.

A doença é uma realidade que atinge a humanidade em diferentes formas, trazendo desafios físicos, emocionais e espirituais. No entanto, a fé cristã ensina que, mesmo nos momentos mais difíceis, a esperança é um dom que não dececiona. São Paulo recorda-nos que essa esperança é sustentada pelo amor de Deus, derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo.

Para os doentes, esta mensagem é um convite a não se deixarem vencer pelo desespero. Não nos esqueçamos que a esperança cristã não é uma ilusão ou um mero desejo otimista, mas uma certeza baseada na fé em Cristo ressuscitado, que venceu o sofrimento e a morte. Quem acredita n’Ele sabe que nunca está sozinho na sua dor.

O XXXIII Dia Mundial do Doente é também um apelo à solidariedade. O Papa Francisco tem insistido na importância de uma “cultura do cuidado”, onde ninguém se sinta abandonado. A missão da Igreja é ser um hospital de campanha, levando conforto aos que sofrem. Isso exige o compromisso de médicos, enfermeiros, voluntários e todos aqueles que, com gestos simples de amor, fazem a diferença na vida dos doentes.
As paróquias e instituições de saúde são chamadas a testemunhar esse amor concreto, inspirando-se no exemplo do Bom Samaritano. A caridade cristã manifesta-se no atendimento digno, no acompanhamento humano e espiritual, e na escuta atenta das dores e angústias dos que padecem.

Neste dia especial, a Igreja também volta o olhar para a Virgem Maria, venerada como Saúde dos Enfermos. Junto à cruz de seu Filho, ela permaneceu firme, oferecendo-nos um modelo de fé e fortaleza. Que a sua intercessão nos ajude a confiar na certeza de que Deus nunca nos abandona, mesmo nos momentos mais difíceis.

 

Que o XXXIII Dia Mundial do Doente nos inspire a viver a esperança autêntica, sustentada pelo amor de Cristo. Pois, como nos assegura São Paulo, “A Esperança não Engana” (Rm 5,5) e fortalece-nos nas tribulações.

Nuno Fidalgo

Pastoral da Saúde Irmãs Hospitaleiras Ponta Delgada

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