A saúde mental afecta pessoas de todas as idades, géneros e origens, o que faz dela um dos grandes desafios do nosso tempo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), 450 milhões de pessoas em todo o mundo vivem com uma perturbação mental que afecta a sua vida quotidiana e estima-se que 1 em cada 4 pessoas venha a sofrer dessa perturbação em algum momento da sua vida. Estes números revelam a magnitude do problema e, no entanto, falar de saúde mental continua a ser um tema envolto em tabu.

 

Romper o silêncio: a importância de uma conversa aberta

Apesar da prevalência das perturbações mentais, muitas pessoas ainda hesitam em falar abertamente sobre as suas experiências ou em procurar apoio profissional. A vergonha, o estigma e o medo do julgamento são barreiras que impedem milhões de pessoas de obter a ajuda de que necessitam.

Falar abertamente sobre saúde mental não só permite aos que precisam de ajuda, como também educa a sociedade sobre a importância do bem-estar emocional. A saúde mental é tão vital como a saúde física, e o seu impacto nas nossas vidas é profundo.

 

O futuro da saúde mental: um desafio crescente

De acordo com as estimativas da OMS, prevê-se que os problemas de saúde mental sejam a principal causa de incapacidade a nível mundial até 2030. Este facto sublinha a urgência de abordar a saúde mental com a seriedade que merece. De facto, as perturbações mentais representam 12,5% de todos os problemas de saúde a nível mundial, ultrapassando doenças como o cancro e os problemas cardiovasculares.

Estes dados são preocupantes, mas também mostram que não podemos ficar de braços cruzados.

 

O Caminho Hospitaleiro

Neste contexto, nós, as Irmãs Hospitaleiras, reafirmamos o nosso compromisso com a crescente necessidade de cuidados de saúde mental, inspirados pelo legado dos nossos fundadores, São Bento Menni, María Josefa Recio e María Angustias Giménez.

Seguindo os seus princípios de hospitalidade e de serviço aos mais vulneráveis, procuramos prestar cuidados integrais e compassivos às pessoas que sofrem de perturbações mentais. Especialmente nas nossas unidades de saúde hospitaleiras, queremos que sejam um espaço de acolhimento e cuidado que renove a dignidade das pessoas assistidas, demonstrando que a saúde mental deve ser uma prioridade, não só na agenda da saúde, mas também na nossa vida quotidiana.

 

No seu dia a dia, cada um de nós pode fazer a diferença:

Falando abertamente sobre saúde mental e apoiando as pessoas à nossa volta.

Informarmo-nos e educarmo-nos sobre as diferentes perturbações mentais e a forma como afectam as pessoas.

Promovendo o acesso aos serviços de saúde mental nas nossas comunidades e exigindo que a saúde mental seja uma prioridade nas agendas políticas.

Quebrar o estigma e colocar a saúde mental no centro das nossas vidas não só melhorará o bem-estar das pessoas que já vivem com perturbações mentais, como também nos ajudará a construir uma sociedade mais solidária e consciente.

Neste mês da saúde mental, procuremos empenhar-nos em ser protagonistas da mudança, oferecendo um espaço acolhedor e solidário a todos aqueles que enfrentam desafios ao seu bem-estar mental. A saúde mental é um direito e uma prioridade que devemos defender em conjunto.

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