Irmãs Hospitaleiras Idanha | Sintra recebem visita do Patriarca de Lisboa
No passado dia 10 de abril, a Casa de Saúde da Idanha acolheu com alegria a visita de D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa – um gesto de proximidade, fé e reconhecimento pela missão que, todos os dias, procuramos viver com hospitalidade, ternura e ciência.
Recebido pela Irmã Fernanda Caetano, superiora da Casa de Saúde da Idanha, o Patriarca iniciou a visita junto à estátua de São Bento Menni, fundador da nossa Congregação, sendo saudado com carinho pelas pessoas assistidas e colaboradores.
Ao longo da visita, D. Rui escutou atentamente o testemunho de quem dá corpo à missão hospitaleira, e sublinhou a importância de uma saúde profundamente humanizada – aquela que reconhece e cuida da pessoa na sua totalidade: corpo, mente e espírito. Num dos momentos, refletiu sobre o valor do toque como forma de cuidado, presença e comunhão. Porque cuidar vai além do que se vê – é espiritualidade, é relação, é encontro.
Percorrendo várias unidades – entre elas a de Reabilitação, os Cuidados Paliativos e a Unidade de Demência, o Patriarca pôde testemunhar diferentes expressões de hospitalidade. Em cada espaço, o cuidado é vivido com atenção e dignidade: seja através da inovação terapêutica, como a foca “Amália”, seja no silêncio de uma escuta disponível ou na presença que consola.
Um dos momentos mais marcantes aconteceu na Unidade de Cuidados Paliativos, onde D. Rui encontrou um jovem cabo-verdiano de 21 anos, que, em fase terminal, havia recebido o Batismo nessa mesma manhã -sinal profundo de fé, esperança e sentido, mesmo na fragilidade.
A visita culminou com a celebração da Eucaristia na capela da Casa de Saúde da Idanha, com a presença de pessoas assistidas, colaboradores, irmãs e familiares. Na homilia, o Patriarca partilhou a sua própria experiência de internamento em criança, recordando:
À medida que a esperança na ciência diminuía, crescia a minha fé em Deus.
D. Rui Valério, Patriarca de Lisboa
E deixou um apelo terno e confiante: que a oração e a fé, nascidas da fragilidade e do cuidado, continuem a ser alimento, refúgio e caminho para todos os que vivem ou acompanham o sofrimento.