PSICOGERIATRIA

A Psicogeriatria trata as perturbações mentais de pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, como a depressão, a demência, a ansiedade, a psicose e outros diagnósticos.

Enquanto a Geriatria trata das doenças físicas no idoso; a Psicogeriatria centra-se na saúde mental da pessoa idosa.

Se observar mudanças que se traduzam em sofrimentos, quer ao nível do comportamento, como o isolamento, estados de confusão, episódios de tristeza persistente ou agitação, deverá incentivar a pessoa a obter uma avaliação especializada, ou caso a mesma não tenha condições para o fazer, ajudá-la a fazê-lo.

Não. O envelhecimento pode levar a alterações funcionais como a lentificação, diminuição da mobilidade, etc, mas não justifica sinais como as alterações do humor, das funções cognitivas (desorientação), do pensamento (os delírios) do comportamento (agressividade ou a apatia) e por isso devem ser avaliados pelo médico.

Não obrigatoriamente.
Pode apresentar-se com outras queixas de carácter físico sem organicidade, como cansaço, queixas somáticas ou recusa alimentar, ou ficar menos participativo, com medos sem fundamento, ou tristeza que não é reconhecida.

A memória é uma função cognitiva complexa, cujas alterações surgem a partir dos 40 anos. Quando aparecem depois dos 65 anos nem sempre significam demência.

A afectação da memória nas suas diferentes formas, pode estar associada a outros factores como a ansiedade, depressão, medicamentos ou outras a doenças reversíveis.

A consulta inicial nas Unidades de Saúde do I.I.H.S.C.J. tem a duração que é necessária para cada situação. Em média pode-se contar entre 45 a 60 minutos, da qual faz parte a observação directa, a colheita de informação sobre a histórica clínica, a avaliação neuropsicologica simples, a avaliação clínica global, funcional e psicossocial.

Através de uma entrevista clínica, de testes neuropsicológicos, da avaliação funcional e, se necessário, de exames complementares.Por fim há que se delinear a estratégia médica mais adequada para cada caso e momento.

A demência nas suas diferentes formas não tem cura, mas há tratamentos que estabilizam sintomas, retardam o declínio e melhoram a qualidade de vida.

Não.
Apenas em casos de descompensação grave, risco para o utente ou exaustão do cuidador.

Sim.
O hospital de dia do Instituto das Irmãs Hospitaleiras oferece cuidados diurnos estruturados com vigilância médica e terapias individualizadas.

O apoio domiciliário das Irmãs Hospitaleiras é clínico.
E envolve visitas médicas e de enfermagem, apoio psicológico e aconselhamento ao cuidador.

Sim
Desde que seja prescrita por especialistas em geriatria, com monitorização regular.

Sim.
Porque a participação dos cuidadores é fundamental no processo de diagnóstico e terapêutico.

Basta contactar a Unidade de Saúde das Irmãs Hospitaleiras mais próxima, por telefone, email ou presencialmente.