Consulta de Gerontopsiquiatria

Avaliação e Tratamento Especializado da Saúde Mental no Envelhecimento

Consulta de Gerontopsiquiatria Sinais e Sintomas Tratamento Faqs

O envelhecimento é um processo natural, mas pode ser acompanhado de desafios psicológicos, emocionais e neurocognitivos que exigem uma resposta clínica especializada.

A Gerontopsiquiatria é a área da Psiquiatria dedicada à avaliação, diagnóstico e tratamento das perturbações mentais que surgem ou se agravam na população idosa.

Não se trata de aceitar como “normais” as perdas da idade, mas sim de promover saúde mental, autonomia e bem-estar.

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Entre as condições mais frequentes acompanhadas em Gerontopsiquiatria encontram-se:

  • Demência e perturbações neurocognitivas
  • Depressão na pessoa idosa
  • Perturbações de ansiedade ou pânico
  • Perturbação bipolar tardia
  • Psicoses na velhice (como a esquizofrenia de início tardio)
  • Perturbações do sono e insónia crónica
  • Delírios, agitação e alterações comportamentais
  • Luto complicado e isolamento social

O que é a Consulta de Gerontopsiquiatria?

Irmâs Hospitaleiras

A consulta é conduzida por médicos psiquiatras com formação especializada em envelhecimento, com o objetivo de realizar uma avaliação multidimensional da saúde mental e funcional da pessoa idosa.

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Nas Irmãs Hospitaleiras, privilegiamos uma abordagem centrada na pessoa, com empatia, rigor clínico e envolvimento da família, respeitando a autonomia e o percurso de vida de cada utente.

Avaliação na Primeira Consulta

A avaliação psiquiátrica especializada em idade avançada exige tempo, escuta ativa e a colaboração de familiares ou cuidadores.

Os principais passos incluem:

  • Entrevista clínica com o doente e familiares
  • História médica, psiquiátrica, farmacológica e social
  • Avaliação do estado mental e emocional atual
  • Aplicação de testes de rastreio cognitivo e funcional
  • Exclusão de causas médicas reversíveis através de exames complementares (análises, imagiologia, etc.)

A primeira consulta dura geralmente entre 60 a 90 minutos, e poderá ser necessário agendar uma avaliação neuropsicológica ou exames complementares.

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A marcação é simples e acessível. Poderá fazê-lo:

Unidades com Consulta de Gerontopsiquiatria:

Idanha | Sintra

Irmãs Hospitaleiras Idanha | Sintra

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tel:00351214339400

Braga

Irmãs Hospitaleiras Braga

Braga

tel:0035125203000

Câmara Pestana | Funchal

Irmãs Hospitaleiras Câmara Pestana | Funchal

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tel:00351291790700

Condeixa-a-Nova

Irmãs Hospitaleiras Condeixa-a-Nova

Condeixa-a-Nova

tel:00351239949070

Guarda

Irmãs Hospitaleiras Guarda

Guarda

tel:00351271200840

Angra do Heroísmo

Irmãs Hospitaleiras Angra do Heroísmo

Angra do Heroísmo

tel:00351295401350

Integração com Outras Consultas e Serviços de Saúde Mental

Irmâs Hospitaleiras

Nas unidades de saúde hospitaleiras, a Consulta de Gerontopsiquiatria não funciona de forma isolada. Sempre que necessário, articula-se com outros serviços especializados para garantir um acompanhamento completo, personalizado e contínuo da pessoa idosa.

O objetivo é assegurar que cada pessoa recebe o tipo certo de apoio, no momento certo, sem atrasos nem lacunas. Explicamos a seguir quais são os principais serviços com os quais a Consulta de Gerontopsiquiatria pode trabalhar em conjunto:

Consulta de Memória e Avaliação Neuropsicológica

Quando há queixas de esquecimento, confusão ou dificuldade em pensar com clareza, a Consulta de Memória permite fazer uma avaliação detalhada do estado cognitivo da pessoa.

É aqui que se investigam doenças como a demência ou o défice cognitivo ligeiro, com testes específicos que ajudam a compreender o grau de afetação da memória, da linguagem ou da atenção.

Consulta de Psicogeriatria com Enfoque Farmacológico

Algumas situações requerem uma avaliação mais centrada na medicação, especialmente quando há várias doenças em simultâneo ou quando é necessário ajustar os fármacos psiquiátricos de forma segura.

Nesses casos, a pessoa pode ser acompanhada por um médico com experiência em psicofarmacologia geriátrica, que analisa com cuidado os efeitos e interações dos medicamentos, evitando riscos ou sobrecarga medicamentosa.

Hospital de Dia PsicoGeriátrico

É uma opção terapêutica intensiva, sem necessidade de internamento.

A pessoa frequenta a unidade alguns dias por semana, onde realiza atividades terapêuticas, participa em grupos de estimulação cognitiva, psicoterapia, reabilitação funcional ou apoio social.

Este modelo é ideal para quem precisa de mais acompanhamento do que a consulta, mas que ainda mantém alguma autonomia para permanecer em casa.

Internamento Psiquiátrico para Idosos

Nos casos mais graves, como em situações de risco, desorganização profunda ou crises agudas, pode ser necessário um internamento temporário numa unidade especializada.

Aqui a pessoa recebe cuidados médicos, apoio psicológico e terapias de reabilitação numa ambiente seguro, estável e protegido, com equipas clínicas especializadas no tratamento de idosos.

Unidades Residenciais com Suporte Psiquiátrico

Para pessoas que não conseguem mais viver sozinhas com segurança, existem Unidades Residenciais que oferecem habitação, alimentação, cuidados de higiene e acompanhamento psiquiátrico e emocional contínuo.

São espaços humanizados, adaptados à idade, onde o conforto e o bem-estar são prioridades.

Equipa de Intervenção Domiciliária e Cuidados Comunitários

Quando a pessoa não pode ou não quer sair de casa, uma equipa especializada pode deslocar-se ao domicílio para avaliar a situação clínica, ajudar na gestão da medicação, apoiar os cuidadores e encaminhar para os serviços adequados.

Este modelo de cuidados permite manter a pessoa no seu ambiente habitual, evitando deslocações desnecessárias e promovendo a dignidade na velhice.

A integração entre serviços garante que nenhuma pessoa é deixada para trás. As Irmãs Hospitaleiras oferecem respostas ajustadas, acessíveis e coordenadas, com o objetivo de preservar a saúde mental, a qualidade de vida e a autonomia da pessoa idosa.

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Perturbações avaliadas em Gerontopsiquiatria

Irmâs Hospitaleiras

Nas consultas de gerontopsiquiatria, são acompanhadas diversas condições, desde quadros depressivos a demências complexas.

A Depressão:

A depressão na pessoa idosa, por exemplo, é uma das perturbações mais prevalentes, mas frequentemente subdiagnosticada, por se manifestar com sintomas atípicos como apatia, fadiga, queixas físicas vagas ou retraimento social. Muitas vezes é confundida com “tristeza normal” ou solidão, o que pode atrasar o início do tratamento adequado.

Perturbações neurocognitivas:

Outro grupo relevante é o das perturbações neurocognitivas, entre as quais se destacam a Doença de Alzheimer, demência vascular, demência com corpos de Lewy ou frontotemporal. Estes quadros apresentam um declínio progressivo da memória, da linguagem, do raciocínio e da funcionalidade, sendo acompanhados de alterações comportamentais como agitação, agressividade ou delírios.

Ansiedade e Pânico:

Também são frequentes os quadros de ansiedade e pânico, muitas vezes exacerbados pela perda de autonomia, pela vivência de múltiplas perdas (familiares, funcionais, sociais) e pela insegurança no envelhecimento. A ansiedade generalizada e os ataques de pânico podem interferir com o sono, o apetite, a concentração e a qualidade de vida global.

Perturbação Bipolar:

A perturbação bipolar de início tardio é outra realidade clínica, marcada por episódios de euforia, impulsividade, irritabilidade alternados com fases de depressão profunda, exigindo por isso uma gestão cuidadosa da medicação e da estabilidade emocional.

Psicoses:

As psicoses de início tardio, como a esquizofrenia geriátrica, podem surgir pela primeira vez após os 60 anos, com delírios persecutórios, alucinações auditivas e comportamentos bizarros. Estes quadros requerem uma avaliação clínica cuidada e, muitas vezes, envolvem um cuidador com papel ativo no plano terapêutico.

Perturbações do Sono:

Também são acompanhadas perturbações do sono (como insónia crónica, sonolência diurna excessiva ou síndrome das pernas inquietas), muitas vezes coexistem com outras patologias psiquiátricas e comprometem o bem-estar físico e cognitivo.

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De forma resumida, entre as condições mais frequentes acompanhadas em Gerontopsiquiatria encontram-se:

  • Demência e perturbações neurocognitivas
  • Depressão na pessoa idosa
  • Perturbações de ansiedade ou pânico
  • Perturbação bipolar tardia
  • Psicoses na velhice (como a esquizofrenia de início tardio)
  • Perturbações do sono e insónia crónica
  • Delírios, agitação e alterações comportamentais
  • Luto complicado e isolamento social

O acompanhamento especializado e contínuo destas condições permite preservar a dignidade da pessoa idosa, promover a autonomia sempre que possível e garantir uma resposta terapêutica multidisciplinar e humana.
Nas Irmãs Hospitaleiras, esse compromisso é diário.

Sinais de Alerta na Pessoa Idosa

Irmâs Hospitaleiras

Com o avançar da idade, é natural que ocorram mudanças físicas e cognitivas. No entanto, nem todas as alterações devem ser encaradas como parte inevitável do envelhecimento.

Existem sinais de alerta que podem indicar o início de uma perturbação psiquiátrica e que justificam uma avaliação especializada em gerontopsiquiatria.

Estes sintomas, frequentemente subtis, progressivos ou interpretados de forma errada por familiares e cuidadores, podem atrasar o diagnóstico e comprometer a eficácia do tratamento.

O apoio das famílias e cuidadores é essencial para garantir que a avaliação é feita atempadamente e que o doente recebe o acompanhamento adequado.

Os sintomas podem envolver:

  • Alterações do humor, como tristeza persistente, irritabilidade, apatia ou perda de interesse em atividades habituais.
  • Podem também surgir mudanças cognitivas, como esquecimentos mais marcados, dificuldades em planear tarefas simples ou desorientação em locais familiares.
  • A nível comportamental, é frequente a presença de agitação, agressividade verbal ou física, isolamento social, negligência nos cuidados pessoais ou resistência aos cuidados médicos.
  • A pessoa pode ainda apresentar alterações do sono, como insónias, sonolência excessiva durante o dia ou confusão noturna (sundowning).
  • Também são frequentes episódios de desconfiança injustificada, ciúmes patológicos ou ideias persecutórias.
  • Outro sinal importante é a perda da autonomia em atividades anteriormente simples, como preparar refeições, tomar medicação corretamente ou gerir as finanças.

A identificação precoce destes sintomas é essencial para prevenir complicações e preservar a qualidade de vida.

Os profissionais de gerontopsiquiatria das irmãs Hospitaleiras têm formação especializada para diferenciar alterações normais do envelhecimento de quadros clínicos que exigem intervenção.

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Quando os sintomas afetam a autonomia, a segurança ou a qualidade de vida, é essencial que se procure ajuda médica.

O tratamento gerontopsiquiátrico

Irmâs Hospitaleiras

A intervenção terapêutica em psiquiatria geriátrica exige sensibilidade, conhecimento especializado e uma abordagem integrada que vá além do tratamento dos sintomas.

As pessoas idosas enfrentam múltiplos desafios clínicos, emocionais, sociais, que exigem uma resposta abrangente, humana e personalizada.

A gerontopsiquiatria nas Irmãs Hospitaleiras distingue-se precisamente pela sua capacidade de integrar a avaliação médica com a escuta ativa, o acompanhamento familiar e a valorização da história de vida da pessoa.

O tratamento não se limita à prescrição farmacológica, mas articula diferentes dimensões do cuidado: emocional, cognitiva, funcional e relacional.

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Nas Irmãs Hospitaleiras, a escolha da intervenção mais adequada depende de vários fatores, entre os quais se destacam:

  • O tipo e gravidade da perturbação mental,
  • A presença de doenças físicas associadas,
  • O grau de autonomia da pessoa,
  • O contexto social e familiar,
  • A capacidade de adesão ao plano terapêutico.

A experiência acumulada nas unidades de saúde hospitaleiras mostra que o tratamento mais eficaz é aquele que respeita o ritmo da pessoa, valoriza os seus recursos internos e envolve os cuidadores de forma estruturada.

A escuta empática, a segurança relacional e o apoio à família são componentes fundamentais da intervenção terapêutica.

Importa também destacar que, nas pessoas idosas, o diagnóstico nem sempre é imediato , já que muitos dos sintomas são atribuídos ao envelhecimento ou outras doenças físicas. Por isso, a avaliação especializada das irmãs Hospitaleiras é essencial para garantir que o plano terapêutico incida sobre a causa real do sofrimento e promove a funcionalidade da pessoa, prevenindo o declínio evitável.

A reabilitação psicossocial, a intervenção precoce em fases de crise, a gestão cuidadosa da medicação e o apoio contínuo às famílias são pilares indispensáveis.

Sempre que necessário, o tratamento pode ser reforçado com o apoio de eqipas multidisciplinares, que integram médicos psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, entre outros.

O objetivo da intervenção gerontopsiquiátrica não é apenas controlar sintomas, mas sim recuperar dignidade, preservar a autonomia e promover uma vida com sentido e qualidade.

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Plano Terapêutico Individualizado

Assim sendo, o tratamento gerontopsiquiátrico pode incluir:

Psicoterapia adaptada à idade

  • Técnicas de suporte emocional, psicoeducação, reminiscência e terapia cognitiva adaptada.
  • Intervenções centradas na valorização do passado, sentido de vida e superação de perdas.

Farmacoterapia geriátrica

  • Prescrição cuidadosa e ajustada à idade, com monitorização rigorosa dos efeitos adversos.
  • Tratamento de sintomas depressivos, ansiosos, psicóticos ou comportamentais.

Estimulação cognitiva e funcional

  • Atividades orientadas para preservar a memória, a linguagem, o raciocínio e a autonomia.
  • Implementação de rotinas e estratégias para o dia a dia.

Apoio familiar e psicoeducação

  • Envolvimento ativo dos cuidadores no plano terapêutico.
  • Orientação sobre comunicação eficaz, gestão de comportamentos e prevenção do esgotamento do cuidador.

Este modelo de tratamento individualizado permite melhorar significativamente o bem-estar da pessoa idosa e das suas redes de apoio.

O plano é revisto e ajustado sempre que necessário, acompanhando a evolução clínica e emocional da pessoa.

Nas Irmãs Hospitaleiras, cada caso é tratado com humanidade, competência clínica e respeito pelo envelhecimento ativo e digno.

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Perguntas Frequentes (FAQs) sobre a Consulta de Gerontopsiquiatria

Compreender a Gerontopsiquiatria

O que é a Gerontopsiquiatria?

É uma subespecialidade da Psiquiatria dedicada às doenças mentais na população idosa, com enfoque nas alterações cognitivas, emocionais e comportamentais.

A consulta é só para quem tem demência?

Não. Também acompanha depressão, ansiedade, perturbação bipolar, insónia, psicoses e alterações do comportamento relacionadas com a idade.

Qual é a diferença entre Psicogeriatria e Gerontopsiquiatria?

Ambas lidam com saúde mental na velhice, mas a Gerontopsiquiatria tem uma abordagem médica mais centrada no diagnóstico e tratamento especializado das doenças mentais.

Sinais de Alerta e Diagnóstico

Quais são os sinais de alerta para procurar esta consulta?

Perda de memória, isolamento, alterações de comportamento, agitação, confusão súbita, ideias persecutórias ou depressão persistente.

O que acontece na primeira consulta?

Na consulta de gerontopsiquiatria das Irmãs Hospitaleiras é feita uma entrevista clínica, uma avaliação do estado mental, a aplicação de testes e a análise do contexto médico e familiar.

É preciso ir acompanhado?

Sim, é altamente recomendável que um familiar ou cuidador acompanhe a pessoa para facilitar a avaliação clínica.

Tratamento e Evolução

As doenças mentais no idoso têm cura?

Algumas sim, como a depressão ou ansiedade. Outras, como a demência, são controláveis. O mais importante é intervir precocemente.

Qual é a duração do tratamento?

O tratamento nas Irmãs Hospitaleiras varia conforme o diagnóstico, podendo durar meses ou exigir seguimento contínuo com reavaliações periódicas.

É seguro tomar medicação na velhice?

Sim, desde que prescrita por um médico experiente em psicofarmacologia geriátrica, com vigilância rigorosa.

Marcações

COMUNICAÇÃO

Cartaz Gabinete Comunitário
Cartaz Estimulação cognitiva e psicomotora individual ao domicílio
Cartaz Estimulação cognitiva e psicomotora grupal em instituições

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Ginásio Cerebral Sénior Comunitário

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Projeto RIPA - Resposta Integrada para Perturbações Alimentares

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Cartaz PEPE

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Projeto Samaritano
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