A demência é uma doença crónica e progressiva, o que significa que não tem cura, mas pode e deve ser tratada.
O objetivo principal do tratamento é abrandar a progressão da doença, preservar a autonomia funcional durante o maior tempo possível e melhorar a qualidade de vida da pessoa e da sua família.
O tratamento deve ser iniciado logo após o diagnóstico clínico e envolve habitualmente uma combinação de intervenções farmacológicas e não farmacológicas, adaptadas à fase da doença, às necessidades da pessoa e ao contexto familiar.
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1. Intervenção Inicial: Avaliação e Plano Terapêutico
O primeiro passo é uma avaliação clínica detalhada, feita por uma equipa multidisciplinar (psiquiatra, psicólogo, neurologista, terapeuta ocupacional, entre outros).
Com base nos resultados dessa avaliação, é definido um plano terapêutico individualizado, que pode incluir:
- Tratamento farmacTratamento farmacológico para os sintomas cognitivos e comportamentais;
- Psicoterapia ou apoio emocional;
- Reabilitação cognitiva e funcional;
- Aconselhamento familiar;
- Estratégias ambientais e de organização do quotidiano.
2. Tratamento Farmacológico
Existem medicamentos que não curam a demência, mas que podem abrandar o declínio cognitivo e controlar sintomas psicológicos e comportamentais. Os principais grupos incluem:
- Inibidores da colinesterase (ex. donepezilo, rivastigmina): recomendados nas fases leves a moderadas da doença de Alzheimer.
- Antagonistas dos recetores NMDA (ex. memantina): indicados em fases moderadas a graves.
- Antipsicóticos atípicos ou antidepressivos, usados com precaução, em casos de agitação, delírios, ansiedade ou depressão associada.
A medicação deve ser sempre prescrita por um médico especialista e cuidadosamente monitorizada, especialmente na população idosa.
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3. Intervenções Não Farmacológicas
São fundamentais no tratamento da demência e incluem:
- Estimulação cognitiva: exercícios para manter a atenção, a memória e a linguagem.
- Terapia ocupacional: promove a autonomia nas tarefas diárias e ajuda na adaptação do ambiente.
- Fisioterapia: contribui para a mobilidade e prevenção de quedas.
- Intervenção psicossocial e grupos terapêuticos: reforçam o vínculo social e reduzem o isolamento.
- Psicoeducação familiar: oferece estratégias para lidar com os desafios do dia a dia e diminuir a sobrecarga do cuidador.
4. Duração do Tratamento
A demência exige acompanhamento contínuo e o tratamento não tem um tempo máximo ou mínimo fixo.
Idealmente, o seguimento deve ser:
- Regular e prolongado, durante toda a evolução da doença, com reavaliações clínicas periódicas;
- Adaptado ao grau de progressão e ao surgimento de novas necessidades clínicas ou sociais.
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5. Acompanhamento nas Irmãs Hospitaleiras
Nas Irmãs Hospitaleiras, o tratamento da demência é garantido por equipas especializadas e pode incluir:
- Consulta de Psiquiatria Geriátrica
- Avaliação neuropsicológica completa
- Reabilitação cognitiva e funcional
- Internamento ou Hospital de Dia (se necessário)
- Intervenção comunitária e apoio domiciliário
Nas Irmãs Hospitaleiras, cada pessoa é cuidada com ciência, empatia e respeito. A demência pode ser tratada. E nunca deve ser enfrentada sozinha.
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