Consulta de Perturbação Bipolar

Avaliação e Tratamento Especializado

Consulta de Perturbação Bipolar Onde Marcar SINAIS E SINTOMAS Sobre a Perturbação Bipolar Tratamento Faqs

A perturbação bipolar é uma doença mental crónica, classificada como uma perturbação do espectro das perturbações do humor (afetivas).

Caracteriza-se por flutuações acentuadas e patológicas no humor, que podem alternar entre fases de exaltação (mania ou hipomania) e fases de depressão profunda.

Estas oscilações afectam significativamente a energia, o pensamento, o comportamento e a funcionalidade global da pessoa.

Ao contrário do que muitas vezes se pensa, a perturbação bipolar não se resume a mudanças de humor normais ou a uma personalidade instável. Trata-se de uma condição clínica com base neurobiológica, que interfere de forma significativa com a vida pessoal, familiar, profissional e social da pessoa afectada.

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Se não for tratada, esta perturbação está associada a complicações graves, incluindo:

  • Hospitalizações recorrentes
  • Comportamentos de risco
  • Perda de vínculos afectivos
  • Risco aumentado de suicídio

Embora seja essencial efetuar um diagnóstico precoce, nem sempre é fácil.

Na maioria das situações, a pessoa procura ajuda apenas durante a fase depressiva, sendo a história de episódios maníacos ou hipomaníacos desvalorizada ou não identificada.

Esta complexidade justifica a importância de uma avaliação psiquiátrica especializada, baseada em critérios clínicos objetivos, e da elaboração de um plano terapêutico individualizado.

No Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus, a pessoa com perturbação bipolar é acolhida de forma integrada e multidisciplinar, com respeito pela sua dignidade e singularidade.

Existem 7 unidades de saúde hospitaleiras que disponibilizam consultas especializadas, e que permitem identificar o padrão da doença, orientar o tratamento mais adequado e garantir um acompanhamento continuado, essencial para a estabilidade a longo prazo.

Se suspeita que pode estar a viver episódios intensos de euforia ou tristeza profunda, procure apoio médico especializado. A perturbação bipolar tem tratamento e o primeiro passo é o diagnóstico.

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Como Funciona a Consulta de Perturbação Bipolar

Irmâs Hospitaleiras

A consulta especializada em perturbação bipolar é o primeiro passo para um diagnóstico correto e um plano terapêutico eficaz.

O objetivo principal é o de compreender o padrão das oscilações de humor, identificar as fases clínicas da doença e avaliar o seu impacto na vida da pessoa.

A avaliação é conduzida com escuta activa, rigor técnico e total confidencialidade.

 

O que esperar na primeira consulta

A primeira consulta é, habitualmente, realizada por um médico psiquiatra, podendo ser complementada por avaliação psicológica. Esta inclui:

  • História clínica detalhada, incluindo episódios anteriores de depressão, euforia, irritabilidade ou agitação
  • Avaliação do padrão de sono, apetite, energia, sexualidade e funcionamento cognitivo
  • Levantamento do historial familiar de perturbações do humor ou outras doenças psiquiátricas
  • Exploração dos efeitos das fases da doença na vida pessoal, profissional e social
  • Identificação de comportamentos de risco: impulsividade, gastos excessivos, consumo de substâncias, envolvimento sexual, etc.

O diagnóstico de perturbação bipolar requer que o profissional avalie a presença de pelo menos um episódio maníaco ou hipomaníaco, mesmo que o motivo da consulta inicial seja um episódio depressivo.

 

A Avaliação clínica e o Psicodiagnóstico

São utilizadas entrevistas clínicas estruturadas e, se necessário, escalas psicométricas que ajudam a objetivar os sintomas e a avaliar a gravidade da perturbação.

É importante a colaboração da família ou dos cuidadores, especialmente quando há perda de crítica durante as fases maníacas.

O diagnóstico diferencial é igualmente importante para distinguir a perturbação bipolar de:

  • Depressão unipolar
  • Perturbação de personalidade borderline
  • Esquizofrenia ou perturbações esquizoafetivas
  • Adição com estados de intoxicação ou abstinência
  • Hipertiroidismo ou outras causas médicas de agitação ou euforia

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Os Exames complementares (quando aplicáveis)

Embora o diagnóstico da perturbação bipolar seja clínico, podem ser solicitados exames laboratoriais e imagiológicos, sempre que haja suspeita de causas médicas subjacentes ou comorbilidades:

  • Análises hormonais (função tiroideia, cortisol, entre outros)
  • Doseamento de lítio, valproato ou outros fármacos, em doentes já medicados
  • Avaliação hepática e renal (antes de iniciar tratamento estabilizador)
  • TAC ou RMN cerebral (em casos atípicos)

 

Definição do plano terapêutico individualizado

Com base no diagnóstico, o médico define um plano terapêutico personalizado, que pode incluir:

  • Medicação estabilizadora do humor, como lítio, valproato, lamotrigina ou antipsicóticos atípicos
  • Psicoterapia estruturada, adaptada à fase da doença e ao perfil do doente
  • Educação para o reconhecimento precoce de recaídas (pródromos)
  • Envolvimento da família ou rede de apoio, se necessário
  • Plano de acompanhamento regular com objetivos terapêuticos definidos

O plano terapêutico é sempre construído com a pessoa, o que promove a autonomia, a adesão e o envolvimento no processo de recuperação.

 

Consulta especializada e humanizada

A perturbação bipolar exige rigor no diagnóstico e continuidade de cuidados.

Nas unidades de saúde hospitaleiras, a consulta da Perturbação Bipolar é conduzida por equipas clínicas experientes, preparadas para acolher a pessoa com humanidade e competência.

Inicie o seu acompanhamento especializado e dê o primeiro passo para viver com equilíbrio.

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Onde Marcar Consulta para Perturbação Bipolar?

Irmâs Hospitaleiras

A perturbação bipolar exige um acompanhamento clínico especializado, levado a cabo por equipas multidisciplinares, habituadas a lidar com as particularidades desta doença complexa.

O Instituto das Irmãs Hospitaleiras do Sagrado Coração de Jesus dispõe de uma rede nacional de unidades de saúde onde é possível realizar consultas específicas para diagnóstico e tratamento da perturbação bipolar.

Estas unidades funcionam com uma abordagem multidisciplinar, integrada e humanizada, assegurando o acesso a cuidados especializados, independentemente da localização geográfica do utente.

Como agendar uma consulta de Perturbação Bipolar?

A marcação é simples e acessível:

A sua saúde mental merece cuidado e proximidade. Encontre o apoio de que precisa numa unidade próxima de si.

As 7 Unidades com consulta especializada para Perturbação Bipolar

As seguintes 7 unidades de saúde hospitaleiras disponibilizam acompanhamento para esta patologia:

Idanha | Sintra

Irmãs Hospitaleiras Idanha | Sintra

Idanha | Sintra

tel:00351214339400

Braga

Irmãs Hospitaleiras Braga

Braga

tel:0035125203000

Condeixa-a-Nova

Irmãs Hospitaleiras Condeixa-a-Nova

Condeixa-a-Nova

tel:00351239949070

Lisboa

Irmãs Hospitaleiras Lisboa

Lisboa

tel:00351217125110

Ponta Delgada

Irmãs Hospitaleiras Ponta Delgada

Ponta Delgada

tel:00351296306320

Angra do Heroísmo

Irmãs Hospitaleiras Angra do Heroísmo

Angra do Heroísmo

tel:00351295401350

Guarda

Irmãs Hospitaleiras Guarda

Guarda

tel:00351271200840

Quando deve procurar ajuda?

Irmâs Hospitaleiras

A perturbação bipolar nem sempre é fácil de reconhecer nas suas fases iniciais.

Muitas pessoas procuram ajuda apenas durante os episódios depressivos, sem se aperceberem de que também apresentaram, no passado, fases de euforia ou irritabilidade anormal, típicas da fase maníaca ou hipomaníaca.

O diagnóstico pode, por isso, demorar vários anos a ser feito com precisão.

É fundamental saber quando procurar apoio clínico especializado para evitar o agravamento da doença e prevenir complicações.

Os sinais de alerta

Deve considerar marcar consulta se notar em si ou numa pessoa próxima:

  • Alternância entre períodos de tristeza profunda e fases de euforia anormal
  • Aumento súbito da energia, fala acelerada, ideias grandiosas ou comportamento impulsivo
  • Irritabilidade intensa, desinibição ou comportamento de risco sem explicação clara
  • Dificuldades marcadas no sono: insónia com hiperactividade ou hipersónia com apatia
  • Episódios de depressão recorrente, com ou sem causas externas
  • Perda de funcionalidade no trabalho, estudos ou relações pessoais
  • Sensação de não ter controlo sobre as emoções
  • Sintomas psicóticos transitórios (ideias de perseguição, delírios de grandeza)

Estes sinais são especialmente preocupantes quando se repetem de forma cíclica ou causam sofrimento significativo.

 

A Autoavaliação e o papel da observação familiar

A pessoa com perturbação bipolar pode ter dificuldade em reconhecer os sintomas, sobretudo nas fases de mania ou hipomania, que podem ser percebidas como “momentos de criatividade”, “boa disposição” ou “mais energia do que o habitual”.

Por isso, a observação por parte da família ou de pessoas próximas é frequentemente decisiva. Comentários como:

  • “Estás a falar demasiado rápido”
  • “Estás a dormir muito pouco mas não parece afectar-te”
  • “Estás a gastar dinheiro de forma impulsiva”
  • “Estás a alternar entre dias em que não queres sair da cama e outros em que não páras quieto(a)”

… podem ser sinais de alerta clínico importantes.

 

Consequências do não tratamento da Perturbação Bipolar

A ausência de diagnóstico e acompanhamento pode conduzir a:

  • Deterioração clínica e cognitiva
  • Desestruturação familiar, conjugal e laboral
  • Comportamentos de risco (condução perigosa, gastos descontrolados, consumo de álcool ou drogas)
  • Endividamento, ruptura de relações e perda de emprego
  • Hospitalizações frequentes
  • Risco aumentado de suicídio, especialmente nas fases depressivas com sentimentos de culpa ou ruína

Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais eficaz será a intervenção e melhor será o prognóstico.

Se suspeita de uma perturbação bipolar, não espere que “passe sozinha” nem tente resolver sem apoio especializado. O acompanhamento por profissionais experientes permite estabelecer um diagnóstico correto e delinear uma estratégia de tratamento eficaz.

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Os Sintomas e os Sinais da Perturbação Bipolar

Irmâs Hospitaleiras

A perturbação bipolar manifesta-se por alterações acentuadas no humor, na energia, no pensamento e no comportamento.

Estas alterações não se limitam a oscilações emocionais normais: são extremas, duradouras e incapacitantes, que afetam o dia a dia da pessoa, de forma significativa.

As fases principais da doença são os episódios maníacos, hipomaníacos, depressivos e, por vezes, mistos.

 

Episódio Maníaco

O episódio maníaco caracteriza-se por um período de pelo menos uma semana (ou menos, se houver hospitalização), em que o humor está anormalmente elevado, expansivo ou irritável, com aumento de energia e atividade.

São necessários três ou mais dos seguintes sintomas para que haja um diagnóstico de episódio maníaco.

  • Autoestima inflacionada ou grandiosidade
  • Redução da necessidade de sono (ex.: dorme 3 horas e sente-se bem)
  • Fala excessiva ou pressão para continuar a falar
  • Fuga de ideias ou sensação de pensamento acelerado
  • Distratibilidade fácil (atenção desviada por estímulos irrelevantes)
  • Aumento da actividade orientada para objetivos ou agitação psicomotora
  • Envolvimento excessivo em atividades com elevado potencial de consequências negativas (gastos impulsivos, comportamentos sexuais de risco, decisões imprudentes)

Por norma, estes sintomas interferem significativamente com o funcionamento social ou profissional e podem requerer hospitalização para prevenir danos.

Episódio Hipomaníaco

É semelhante ao episódio maníaco, mas tem uma menor intensidade e duração (pelo menos 4 dias consecutivos).

Não há prejuízo tão grave no funcionamento global nem necessidade de internamento, mas os sintomas são claramente observáveis por terceiros.

É típico da Perturbação Bipolar Tipo II e frequentemente mal reconhecido pela própria pessoa, que pode interpretar a fase como “produtiva”, “inspirada” ou apenas “cheia de energia”.

 

Episódio Depressivo Major

Caracteriza-se por um período de pelo menos duas semanas com humor deprimido e/ou perda de interesse ou prazer, associado a sintomas como:

  • Alterações do apetite e peso
  • Perturbações do sono (insónia ou hipersónia)
  • Fadiga ou perda de energia
  • Sentimentos de culpa excessiva ou inutilidade
  • Dificuldade de concentração ou tomada de decisões
  • Lentificação psicomotora ou agitação
  • Ideação suicida

O episódio depressivo numa perturbação bipolar tende a ser mais grave e recorrente do que na depressão unipolar, com maior risco de hospitalização.

 

Episódio Misto (ou com características mistas)

Caracteriza-se pela presença simultânea de sintomas maníacos/hipomaníacos e depressivos, durante o mesmo episódio.

Exemplo: humor eufórico com ideias suicidas, energia elevada com choro persistente.

É um quadro clínico de difícil tolerância e maior risco comportamental e de suicídio. Requer uma intervenção urgente.

 

Qual o Impacto da perturbação bipolar na qualidade de vida?

  • A perturbação bipolar afecta profundamente a vida da pessoa:
  • Reduz a capacidade de manter vínculos afetivos estáveis
  • Compromete o desempenho profissional e académico
  • Aumenta o risco de comportamentos impulsivos e de abuso de substâncias
  • Pode levar a isolamento, deterioração clinica e funcional, perda de autonomia e internamentos frequentes

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Saiba mais sobre a Perturbação Bipolar

Irmâs Hospitaleiras

A perturbação bipolar é uma doença mental crónica caracterizada por alterações recorrentes no humor, na energia, na motivação e no comportamento.

Estas alterações oscilam entre fases de depressão e fases de elevação do humor, que podem assumir a forma de mania ou hipomania.

A Perturbação Bipolar não é uma simples instabilidade emocional ou uma série de “mudanças de humor”, mas sim um quadro clínico com critérios diagnósticos específicos, cuja gravidade justifica um tratamento especializado com acompanhamento prolongado.

Tipos de Perturbação Bipolar

Há várias formas de apresentação da doença bipolar. As mais comuns são:

Perturbação Bipolar Tipo I

Caracteriza-se pela ocorrência de pelo menos um episódio maníaco completo, com ou sem episódios depressivos prévios ou posteriores.

O episódio maníaco é, por definição, de alta intensidade, podendo conduzir a hospitalização ou a comportamentos de risco. A pessoa pode alternar com fases de normalidade ou episódios depressivos graves.

Perturbação Bipolar Tipo II

Caracteriza-se por pelo menos um episódio depressivo major e um episódio hipomaníaco, sem nunca ter ocorrido um episódio maníaco completo.

A hipomania, é mais subtil, e é muitas vezes negligenciada, o que leva ao diagnóstico tardio. Este subtipo é frequentemente confundido com depressão unipolar recorrente.

Perturbação Ciclotímica (ou ciclotimia) Versus Pertubação Bipolar

Consiste em oscilações de humor crónicas, durante pelo menos dois anos (um ano em crianças e adolescentes), com episódios hipomaníacos e depressivos que não preenchem os critérios completos para mania, hipomania ou depressão maior.

É um subtipo mais leve, mas com um impacto significativo na estabilidade emocional, é frequentemente não diagnosticado e confundido com traços de personalidade ou sensibilidade acentuada.

 

Diferença entre a perturbação bipolar e a depressão unipolar

Na depressão unipolar, os episódios apresentam apenas sintomatologia do polo depressivo, sem fases de exaltação do humor.

Já na perturbação bipolar, há flutuações cíclicas, com períodos de energia excessiva, euforia ou irritabilidade que desequilibram o funcionamento geral.

Esta diferença é crucial, pois o tratamento é diferente. O uso de antidepressivos sem estabilizadores do humor em pessoas com perturbação bipolar pode agravar a doença, induzindo mania ou ciclagem rápida.

 

Comorbilidades frequentes

É comum que a perturbação bipolar surja associada a:

  • Perturbações de ansiedade (ex.: pânico, ansiedade generalizada)
  • Abuso de substâncias (álcool, cannabis, estimulantes)
  • Perturbações do sono
  • Perturbações de personalidade
  • Défice de atenção e hiperatividade (TDAH)

Estas comorbilidades agravam o prognóstico e tornam o tratamento mais complexo, reforçando assim a necessidade de acompanhamento por equipas especializadas e experientes.

A perturbação bipolar não é sinal de fraqueza. Com um diagnóstico preciso e o acompanhamento adequado, é possível alcançar a estabilidade clínica e melhorar a qualidade de vida.

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Tratamentos da Perturbação Bipolar

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O tratamento da perturbação bipolar é multidisciplinar e exige uma abordagem personalizada, adaptada ao subtipo da doença, à fase clínica em que a pessoa se encontra (mania, hipomania, depressão ou fase mista) e às suas necessidades individuais.

O objectivo não é apenas controlar os episódios agudos, mas também prevenir recaídas, promover estabilidade emocional e melhorar a funcionalidade a longo prazo.

 

Psicoterapia

A psicoterapia é um complemento essencial ao tratamento farmacológico. Ajuda a pessoa a compreender a doença, a lidar com os sintomas, a manter a estabilidade e a melhorar a adesão ao plano terapêutico.

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

  • Ajuda a identificar distorções do pensamento nas fases de euforia ou depressão
  • Trabalha comportamentos de risco e estratégias de prevenção de recaídas
  • Foca-se na rotina, sono e regulação emocional

Psicoeducação

  • É essencial para o reconhecimento dos sinais precoces de recaída
  • Envolve frequentemente a família e cuidadores, para que todos compreendam o ciclo da doença
  • Ensina técnicas para lidar com o stress e gerir o quotidiano

Terapia Interpessoal e de Ritmo Social (IPSRT)

  • Trabalha as relações interpessoais e a regularidade dos ritmos biológicos (sono, alimentação, atividade)
  • Reduz o impacto de mudanças no quotidiano, que podem despoletar crises

 

Farmacoterapia

A medicação é o pilar fundamental do tratamento da perturbação bipolar, sendo essencial tanto para controlar os episódios agudos como para prevenir novas recaídas.

O plano farmacológico é sempre definido por um médico psiquiatra, de forma individualizada e ajustada à fase clínica da doença.

Os Estabilizadores de humor

  • São os fármacos de primeira linha no tratamento da doença bipolar.
  • Atuam na regulação das flutuações do humor e na prevenção de episódios maníacos, depressivos e mistos.
  • Estes fármacos exigem, por vezes, monitorização laboratorial periódica.

Antipsicóticos atípicos

  • São utilizados em episódios de mania, fases mistas, depressivas ou como tratamento de manutenção.
  • São também utilizados em quadros com sintomas psicóticos associados, agitação intensa ou risco de descompensação.

Antidepressivos (uso restrito e supervisionado)

  • Podem ser utilizados em fases depressivas, mas nunca isoladamente, uma vez que podem precipitar episódios de mania.
  • A sua prescrição é cuidadosa e acompanhada de monitorização clínica apertada.
  • A escolha da medicação e a sua combinação dependem do subtipo de perturbação bipolar, da história clínica da pessoa e da tolerância individual.

Importância da adesão e monitorização

  • A descontinuação abrupta da medicação está contraindicada.
  • Nalgumas situações podem ser efetuados exames para avaliar os níveis séricos e os efeitos secundários (função renal, hepática, tiroideia)

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Intervenções complementares

O estilo de vida tem um grande impacto direto na estabilidade da perturbação bipolar:

A Rotina e o sono

É muito importante ter horários regulares de sono — a privação de sono é um dos principais precipitantes dos episódios maníacos

A Redução de estímulos e substâncias

Evite o álcool, a cafeína, drogas e situações de stress intenso e continuado

A Atividade física regular

Melhora o humor, reduz a ansiedade e aumenta a qualidade do sono

Técnicas de regulação emocional

As técnicas de Mindfulness, meditação e relaxamento contribuem para o controlo da impulsividade e das flutuações emocionais

 

O Tratamento da Perturbação Bipolar em casos complexos ou resistentes

Nos casos mais graves ou resistentes, pode ser necessário:

  • Alterar ou combinar fármacos
  • Internamento em fase aguda, para garantir segurança e estabilização
  • Programas de reabilitação psicossocial
  • Terapias biológicas específicas (ex.: ECT – Electroconvulsivoterapia, em episódios depressivos graves refratários)

O tratamento da perturbação bipolar não segue uma fórmula única. Requer uma avaliação especializada, bem como continuidade de cuidados e o envolvimento ativo da pessoa no processo terapêutico. Com apoio clínico adequado, irá viver com equilíbrio, funcionalidade e qualidade de vida.

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Perguntas Frequentes (FAQs) sobre a Consulta de Perturbação Bipolar

O que é a perturbação bipolar?

A Perturbação bipolar é uma perturbação mental marcada por oscilações anormais de humor, entre episódios de depressão e de exaltação (mania ou hipomania).

Quais são os sintomas típicos de um episódio maníaco?

Os sintomas típicos de um episódio maníaco são euforia intensa, fala acelerada, diminuição do sono, impulsividade, irritabilidade e comportamentos de risco.

A perturbação bipolar é o mesmo que ter mudanças de humor?

Não.
As oscilações da bipolaridade são clínicas, intensas e prolongadas, com impacto funcional significativo.

Qual a diferença entre Bipolar Tipo I e Tipo II?

O Tipo I envolve episódios maníacos completos; o Tipo II associa hipomania a episódios depressivos.

Como saber se tenho bipolaridade ou depressão?

Só um médico pode distinguir bipolaridade de depressão.
A bipolaridade inclui episódios de exaltação, ausentes na depressão unipolar.

A medicação é para a vida toda?

Na maioria dos casos, sim.
A manutenção medicamentosa é fundamental para prevenir recaídas.

A perturbação bipolar tem cura?

Não tem cura.
No entanto, consegue-se alcançar uma estabilidade duradoura com um tratamento adequado.

É possível ter uma vida normal com bipolaridade?

Sim.
Com seguimento clínico e tratamento, é possível manter total autonomia e qualidade de vida.

É perigoso parar a medicação sem orientação?

Sim, muito.
A suspensão abrupta pode provocar recaídas graves. Qualquer ajuste deve ser feito com supervisão médica.

O que fazer se estiver a entrar numa fase maníaca ou depressiva?

Contacte imediatamente a equipa clínica.
A intervenção precoce evita agravamentos e hospitalização.

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